Confira abaixo a nota assinada pelo presidente da Aclep, Geo Araújo, sobre a ordem do presidente bicolor de barrar o trabalho de jornalistas do grupo RBA, divulgada no site da entidade:
“A ACLEP - Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará - vem por meio desta nota, através de sua Presidência, demonstrar, publicamente, o seu total repúdio contra as atitudes arbitrárias e ditatoriais do Presidente do Paysandu, senhor Luiz Omar Pinheiro, que está proibindo os jornalistas esportivos funcionários do grupo RBA de Comunicação de entrar no estádio da Curuzu para a realização de seus trabalhos profissionais e com isso privando todos os torcedores do Papão de, através das empresas do grupo RBA, terem acesso às notícias do maior clube de futebol do Pará, ao lado do Clube do Remo.
Todos os clubes do mundo, estou dizendo, do mundo, são elogiados e são criticados, agora, cabe aos dirigentes destas agremiações aceitarem ou rejeitarem as críticas, não privar sua torcida da informação. Vingançazinha - sim, isto é uma vingançazinha - não leva a nada, pelo contrário, demonstra falta de equilíbrio e habilidade para resolver um problema.
A ACLEP entende que o jornalista esportivo, no Pará, é o maior responsável pela presença do torcedor nos estádios, é o repórter esportivo quem alegra o futebol, quem dá corda no atleta para este se superar e, dirigentes sem capacidade de realização além de utilizar parte da imprensa, envolvendo, emocionalmente o setorista, para divulgar o que lhe interessa, usa também a imprensa, como agora, para tirar a bronca do seu fracasso.
A crônica esportiva do Pará, na verdade, é parte da fenomenal torcida paraense. As duas se confundem. Torcida e nossos jornalistas esportivos são patrimônios dos nossos Clubes.
Senhor Presidente do Paysandu, primeiro, escute as fontes. Não resolva porque um assessor lhe sussurrou ao ouvido.
A ACLEP sempre estará do lado correto e nunca concordará com as coisas erradas que vem acontecendo na atual administração do Paysandu que está sujando, literalmente, uma extraordinária história feita com suor, lágrimas e, principalmente, trabalho de outros bicolores que pelo clube passaram antes da diretoria atual.(Diário do Pará)
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