A contratação de sete jogadores pela diretoria do Clube do Remo para a disputa do segundo turno do Campeonato Paraense 2012 começou a ter efeito. Não em campo, e sim fora das quatro linhas. Ontem, o presidente Sérgio Cabeça anunciou a dispensa do atacante Bruno Oliveira, que nem jogou por não ter sido regularizado, e do volante Felipe Baiano, a pedido da comissão técnica. O meio-campista Franklin, que saiu da Tuna para o Leão no mesmo período em que o atacante Fábio Oliveira foi contratado, também deve sair. Ainda hoje o treinador Flávio Lopes pode pedir a saída de mais atletas do clube.
O período de despedidas começou no início desta semana, quando o lateral-direito Pedro Balú deixou o Remo para jogar no São Caetano (SP). Com trinta e quatro remistas no elenco, o comandante da equipe tem atletas suficientes para montar exatamente três times.
Para evitar gastos desnecessários, Flávio Lopes e a direção vão discutir novas demissões, mas, segundo o diretor Francisco Rosas, a decisão final será do professor do grupo. “Depende muito da comissão técnica. Eles que vão demitir, porque nós não vamos dizer ‘ah, eu quero esse ou quero aquele’. Não podemos contrariar a comissão técnica. Existe um critério, temos que obedecer as normas administrativas do clube”, explica.
A quantidade de jogadores no elenco tem preocupado os próprios azulinos. Para o lateral-esquerdo Panda, trabalhar com trinta e quatro jogadores é bastante complicado, porque isso pode até atrapalhar Flávio Lopes. “Quem não é relacionado para os treinos fica um pouco chateado, mas faz parte do futebol”, opina.
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