Com apenas 20 anos de idade, Paulo Henrique é um dos grandes candidatos a ídolo do futebol brasileiro, e por que não dizer, mundial. E o que é melhor: uma exportação do Pará. Desde 2005 no Santos (SP), Ganso, como também é conhecido o jogador, se destaca pela técnica com a bola nos pés, lembrando o tão famoso e hoje quase escasso “camisa 10”. De férias em Ananindeua, o atleta revelou ao Bola sua relação com os grandes da capital, além do seu carinho pelo também paraense meia Giovanni. Confira:
Bola: Como está hoje a carreira do Paulo Henrique?
Paulo Henrique: Vai indo tudo muito bem. Depois de muita luta, voltando por duas vezes para as categorias de base em 2008, nesse ano me recuperei e me tornei um grande profissional. No final da temporada tive algumas propostas para o futebol internacional, mas acho que ainda está muito cedo pra eu ir jogar fora do país. Quero jogar mais um Paulista e o Brasileiro pelo Santos e depois decidir o que fazer no futuro.
Bola: O também paraense Jóbson disse recentemente que pensa em ser o melhor jogador do mundo. Isso passa pela sua cabeça?
Paulo Henrique: Com certeza. Esse é o sonho de qualquer jogador, e comigo não é diferente. Ser um dos melhores jogadores do mundo é algo a ser almejado, mas sei que só posso conseguir se continuar me esforçando, com os pés no chão.
Bola: O que você encontra no Santos que no futebol do Pará não tem?
Paulo Henrique: Sem dúvida a estrutura. Lá tenho uma das melhores do Brasil, e aqui infelizmente não se pode encontrar o mesmo. O futebol da base não tem tanta atenção como deveria, o que acaba tendo efeito no futebol profissional. As equipes de Remo e Paysandu, por exemplo, não têm excelente estrutura, mas espero que isso mude.
Bola: Existe alguma mágoa da sua parte pela forma como saiu do Paysandu?
Paulo Henrique: Mágoa, propriamente dita, não, pois o Paysandu me ajudou em alguns momentos, mas quando mais precisei me deixou faltar muita coisa. Nunca me deram um salário bom para me manter, uma estrutura fisiológica boa...
Bola: Você nunca escondeu a sua paixão pelo Clube do Remo. Pensa em jogar no Leão um dia?
Paulo Henrique: Lógico. O pensamento é de que no futuro eu possa vestir as cores do Remo e ajudar o clube a ser o maior do futebol paraense, voltar a ser grande como sempre foi. Tenho um grande respeito pelos clubes do Pará, mas quero um dia lutar para colocar o Remo no lugar mais alto do futebol.
Bola: Não faz muito tempo uma pessoa que ajudou você a sair do Paysandu para o Santos disse ter direito a uma parte financeira quando houvesse uma transação internacional do seu passe. Isso realmente existiu?
Paulo Henrique: Não existe e nem nunca existiu. Na época, essa pessoa se disse amiga da família e me ajudou a sair do Paysandu. Quando fomos pagar o que ele tinha direito pelo trabalho prestado, falou que não queria, que bastava ver o meu sucesso e ter uma camisa minha do Santos. Já estamos vendo como resolver a situação.
Bola: O que o Giovanni representa na sua carreira?
Paulo Henrique: Além do Giovanni ser o meu grande ídolo desde criança, ele foi um dos grandes responsáveis pela minha ida pro Santos. Foi uma oportunidade que ele conseguiu pra mim e por isso vou ser grato a ele pela vida inteira.
Bola: Como é ser destaque em meio a tantos bons jogadores no Peixe?
Paulo Henrique: Muito bom. Mesmo com as dificuldades que tive no início dessa temporada, consegui meu espaço no meio de tantos “camisas 10” que o Santos contratou. Foi bom as pessoas reconhecerem que um garoto de apenas 20 anos estava honrando a camisa, tendo o apoio da torcida, comissão técnica e da diretoria. E sei que isso demanda uma responsabilidade muito grande daqui para frente. Fonte(Diário do Pará)
Bola: Como está hoje a carreira do Paulo Henrique?
Paulo Henrique: Vai indo tudo muito bem. Depois de muita luta, voltando por duas vezes para as categorias de base em 2008, nesse ano me recuperei e me tornei um grande profissional. No final da temporada tive algumas propostas para o futebol internacional, mas acho que ainda está muito cedo pra eu ir jogar fora do país. Quero jogar mais um Paulista e o Brasileiro pelo Santos e depois decidir o que fazer no futuro.
Bola: O também paraense Jóbson disse recentemente que pensa em ser o melhor jogador do mundo. Isso passa pela sua cabeça?
Paulo Henrique: Com certeza. Esse é o sonho de qualquer jogador, e comigo não é diferente. Ser um dos melhores jogadores do mundo é algo a ser almejado, mas sei que só posso conseguir se continuar me esforçando, com os pés no chão.
Bola: O que você encontra no Santos que no futebol do Pará não tem?
Paulo Henrique: Sem dúvida a estrutura. Lá tenho uma das melhores do Brasil, e aqui infelizmente não se pode encontrar o mesmo. O futebol da base não tem tanta atenção como deveria, o que acaba tendo efeito no futebol profissional. As equipes de Remo e Paysandu, por exemplo, não têm excelente estrutura, mas espero que isso mude.
Bola: Existe alguma mágoa da sua parte pela forma como saiu do Paysandu?
Paulo Henrique: Mágoa, propriamente dita, não, pois o Paysandu me ajudou em alguns momentos, mas quando mais precisei me deixou faltar muita coisa. Nunca me deram um salário bom para me manter, uma estrutura fisiológica boa...
Bola: Você nunca escondeu a sua paixão pelo Clube do Remo. Pensa em jogar no Leão um dia?
Paulo Henrique: Lógico. O pensamento é de que no futuro eu possa vestir as cores do Remo e ajudar o clube a ser o maior do futebol paraense, voltar a ser grande como sempre foi. Tenho um grande respeito pelos clubes do Pará, mas quero um dia lutar para colocar o Remo no lugar mais alto do futebol.
Bola: Não faz muito tempo uma pessoa que ajudou você a sair do Paysandu para o Santos disse ter direito a uma parte financeira quando houvesse uma transação internacional do seu passe. Isso realmente existiu?
Paulo Henrique: Não existe e nem nunca existiu. Na época, essa pessoa se disse amiga da família e me ajudou a sair do Paysandu. Quando fomos pagar o que ele tinha direito pelo trabalho prestado, falou que não queria, que bastava ver o meu sucesso e ter uma camisa minha do Santos. Já estamos vendo como resolver a situação.
Bola: O que o Giovanni representa na sua carreira?
Paulo Henrique: Além do Giovanni ser o meu grande ídolo desde criança, ele foi um dos grandes responsáveis pela minha ida pro Santos. Foi uma oportunidade que ele conseguiu pra mim e por isso vou ser grato a ele pela vida inteira.
Bola: Como é ser destaque em meio a tantos bons jogadores no Peixe?
Paulo Henrique: Muito bom. Mesmo com as dificuldades que tive no início dessa temporada, consegui meu espaço no meio de tantos “camisas 10” que o Santos contratou. Foi bom as pessoas reconhecerem que um garoto de apenas 20 anos estava honrando a camisa, tendo o apoio da torcida, comissão técnica e da diretoria. E sei que isso demanda uma responsabilidade muito grande daqui para frente. Fonte(Diário do Pará)
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