Os maiores ídolos das duas maiores torcidas do Rio de Janeiro estarão novamente no Maracanã, neste domingo. Dessa vez, não dentro do campo, como ocorreu 41 vezes nos anos 70 e 80. Mas nas tribunas, acompanhando os seus times do coração. Agora, com a função de comandar o futebol de seus clubes e tentar dar a dois gigantes do futebol brasileiro bons elencos e uma melhor estrutura. Zico, diretor-executivo do Flamengo desde junho, e Roberto Dinamite, presidente do Vasco a partir de junho de 2008, voltam a ser atrações do "Clássico dos Milhões", 38 anos depois do primeiro duelo. E 21 após o último.
Ainda como revelações formadas, respectivamente, na Gávea e em São Januário, Arthur Antunes Coimbra e Carlos Roberto de Oliveira se enfrentaram pela primeira vez como profissionais em 7 de maio de 1972, quando Flamengo e Vasco empataram em 2 a 2 em jogo do Carioca.
O equilíbrio marcou a disputa particular. Tantos nos resultados como no comportamento dos atletas. Apesar da rivalidade entre os clubes, os dois ídolos sempre se respeitaram. E também o time do adversário.
Em 41 partidas com Zico com a camisa rubro-negra de um lado e com Roberto com a Cruz de Malta no peito do outro, cada um saiu vitorioso em 12 oportunidades. E ocorreram 17 empates.
E com vários confrontos importantes nos currículos. A primeira final de Carioca em que os dois se enfrentaram foi em 74. Em 22 de dezembro, o empate sem gols deu o título ao Fla. Em 76, Flamengo e Vasco decidiram a Taça Guanabara em um jogo extra. Uma partida decepcionante para Zico. Após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação (gols de Dinamite e Geraldo), o Galinho perdeu sua cobrança na disputa de pênaltis. E viu o adversário vencer por 5 a 4 e ficar com o troféu do turno.
Outra partida marcante foi decisão do segundo turno do Estadual de 1977, em 28 de setembro. Campeão do turno, o Vasco venceria o Estadual em caso de vitória sobre o Fla em uma partida desempate. E ela veio na disputa por pênaltis (5 a 4), após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.
Mas de 78 a 81, o Galinho de Quintino levou ampla vantagem sobre o outro camisa 10. O Fla ganhou quatro títulos estaduais em cinco possíveis - 78, 79 (duas vezes) e 81. Sempre tendo o clube de São Januário como o principal oponente.
A decisão de 81 foi marcante para os dois lados. Roberto manteve o Vasco da Gama vivo na disputa, marcando todos os gols da equipe nos dois primeiros jogos decisivos.
Mas no terceiro e derradeiro encontro, o Fla venceu por 2 a 1 e ficou com o caneco . Uma semana antes de derrotar o Liverpool em Tóquio por 3 a 0 e conquistar o Mundial Interclubes.
No ano seguinte, os dois voltaram a se enfrentar na decisão do Estadual, e o Vasco de Dinamite conseguiu superar o Fla de Zico, campeão brasileiro daquele ano (1 a 0).
O último encontro ocorreu 17 anos após o primeiro. Em 23 de abril de 1989, o Fla bateu o Vasco por 3 a 1, na última rodada da Taça Guanabara. Triunfo que assegurou o título do turno ao Rubro-Negro. Sem gol dos capitães. Em dezembro daquele ano, Zico, aos 36 anos, se despediu da Gávea. Um ano mais novo (nasceu em 1954), Dinamite só deixou o Vasco em 93, aos 39 anos, após rápidas passagens pelo Barcelona, Portuguesa e Campo Grande.
Nos 41 jogos em que estiveram frente a frente, Roberto fez mais gols que o maior artilheiro da história do Maracanã. Dinamite balançou a rede rubro-negra 21 vezes. O 10 da Gávea marcou 14 gols no Vasco.
Mas no confronto geral com o maior rival de seus clubes, Zico teve mais motivos para comemorar do que Roberto. Em 54 partidas contra o Vasco, o rubro-negro registrou 20 vitórias, 19 empates e 15 derrotas. E marcou 19 gols. Roberto, em 67 clássicos, ganhou 19 e perdeu 22. Além de 26 igualdades. E fez um total de 27 tentos.
Na seleção, os dois tiveram a alegria de estar do mesmo lado. Como parceiros no time titular, ajudaram o Brasil a ganhar o Torneio Bicentenário dos Estados Unidos em 1976. E estiveram juntos nas Copas de 78 e 82.
Ainda como revelações formadas, respectivamente, na Gávea e em São Januário, Arthur Antunes Coimbra e Carlos Roberto de Oliveira se enfrentaram pela primeira vez como profissionais em 7 de maio de 1972, quando Flamengo e Vasco empataram em 2 a 2 em jogo do Carioca.
O equilíbrio marcou a disputa particular. Tantos nos resultados como no comportamento dos atletas. Apesar da rivalidade entre os clubes, os dois ídolos sempre se respeitaram. E também o time do adversário.
Em 41 partidas com Zico com a camisa rubro-negra de um lado e com Roberto com a Cruz de Malta no peito do outro, cada um saiu vitorioso em 12 oportunidades. E ocorreram 17 empates.
E com vários confrontos importantes nos currículos. A primeira final de Carioca em que os dois se enfrentaram foi em 74. Em 22 de dezembro, o empate sem gols deu o título ao Fla. Em 76, Flamengo e Vasco decidiram a Taça Guanabara em um jogo extra. Uma partida decepcionante para Zico. Após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação (gols de Dinamite e Geraldo), o Galinho perdeu sua cobrança na disputa de pênaltis. E viu o adversário vencer por 5 a 4 e ficar com o troféu do turno.
Outra partida marcante foi decisão do segundo turno do Estadual de 1977, em 28 de setembro. Campeão do turno, o Vasco venceria o Estadual em caso de vitória sobre o Fla em uma partida desempate. E ela veio na disputa por pênaltis (5 a 4), após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.
Mas de 78 a 81, o Galinho de Quintino levou ampla vantagem sobre o outro camisa 10. O Fla ganhou quatro títulos estaduais em cinco possíveis - 78, 79 (duas vezes) e 81. Sempre tendo o clube de São Januário como o principal oponente.
A decisão de 81 foi marcante para os dois lados. Roberto manteve o Vasco da Gama vivo na disputa, marcando todos os gols da equipe nos dois primeiros jogos decisivos.
Mas no terceiro e derradeiro encontro, o Fla venceu por 2 a 1 e ficou com o caneco . Uma semana antes de derrotar o Liverpool em Tóquio por 3 a 0 e conquistar o Mundial Interclubes.
No ano seguinte, os dois voltaram a se enfrentar na decisão do Estadual, e o Vasco de Dinamite conseguiu superar o Fla de Zico, campeão brasileiro daquele ano (1 a 0).
O último encontro ocorreu 17 anos após o primeiro. Em 23 de abril de 1989, o Fla bateu o Vasco por 3 a 1, na última rodada da Taça Guanabara. Triunfo que assegurou o título do turno ao Rubro-Negro. Sem gol dos capitães. Em dezembro daquele ano, Zico, aos 36 anos, se despediu da Gávea. Um ano mais novo (nasceu em 1954), Dinamite só deixou o Vasco em 93, aos 39 anos, após rápidas passagens pelo Barcelona, Portuguesa e Campo Grande.
Nos 41 jogos em que estiveram frente a frente, Roberto fez mais gols que o maior artilheiro da história do Maracanã. Dinamite balançou a rede rubro-negra 21 vezes. O 10 da Gávea marcou 14 gols no Vasco.
Mas no confronto geral com o maior rival de seus clubes, Zico teve mais motivos para comemorar do que Roberto. Em 54 partidas contra o Vasco, o rubro-negro registrou 20 vitórias, 19 empates e 15 derrotas. E marcou 19 gols. Roberto, em 67 clássicos, ganhou 19 e perdeu 22. Além de 26 igualdades. E fez um total de 27 tentos.
Na seleção, os dois tiveram a alegria de estar do mesmo lado. Como parceiros no time titular, ajudaram o Brasil a ganhar o Torneio Bicentenário dos Estados Unidos em 1976. E estiveram juntos nas Copas de 78 e 82.
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