quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Rio Branco desiste de ação e Série C deve seguir com o Luverdense

Uma importante decisão foi tomada nesta última terça-feira, dia 25 de outubro, e pode abrir caminho para a volta da normalidade à Série C do Campeonato Brasileiro. Uma reunião na Casa Rosada, sede do Governo do Acre, contou com a presença do próprio governador Tião Viana, do presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC), Antônio Aquino, e com o procurador do estado, Armando Melo, além da diretoria do Rio Branco. Nesta ocasião foi oficializado o pedido para que a Procuradoria Geral do Estado (PGE/AC) retirasse a ação na Justiça Comum contra a decisão do STJD.

Diante desta decisão, o Rio Branco abre mão da batalha jurídica e está fora da disputa da Terceira Divisão. Em reportagem do site oficial do clube, o presidente Natal Xavier revelou que toda esta situação de brigas com o STJD e a CBF vinha sendo desgastante, e que não via mais como lutar contra o que chamou de “injustiça”.
“A reunião de hoje foi importante para tomarmos esta decisão. Analisamos todos os prós e contras e fomos orientados a desistir de lutarmos pela justiça. A situação ficou desgastante para todos. Resta agora honrar todos os compromissos pendentes do clube para fechar o ano”, disse o presidente.

O presidente da FFAC, Antônio Aquino, acha que a decisão foi a melhor para todos. “Eu, como presidente da Federação, apenas mediei a situação. O Rio Branco tinha carta branca para agir da maneira que achasse correta. Porém esta situação comprometeu não só o Rio Branco, mas também todos os clubes acreanos e a nossa federação, e isto acabou se tornando perigoso. O mais sensato era recuar, mesmo estando certo, por um bem maior”, disse Antônio Aquino.

Natal Xavier também lamentou que o imbróglio tenha chegado a tal ponto, e novamente afirmou que tudo o que o Rio Branco fez foi para defender os seus direitos e de seus torcedores.

“Infelizmente a punição que levamos ocorreu por lutarmos para que o torcedor do Rio Branco tivesse os seus direitos respeitados. Vetar a Arena para o público foi uma decisão absurda que o Ministério Público teve e que causou tudo isto. O STJD também não analisou o caso direito, achando que entramos na Justiça Comum para resolver um assunto esportivo, o que não era o caso. Entramos por contestar a ação do MP, e isso só foi feito na Justiça Comum porque o MP vetou a Arena através da mesma, impossibilitando resolver na Justiça Desportiva. Mas agora não tem mais volta. Só fica a revolta da injustiça que fizeram conosco. Isso é só um dos motivos do quão difícil é fazer futebol na Região Norte”, lamentou.

A expectativa é de que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que havia determinando a suspensão do Grupo E da Terceira Divisão, permita o reinício da segunda fase para a próxima semana, agora com o Luverdense/MT no lugar do Rio Branco, como determinou o STJD em seu veredicto. CRB, Paysandu e América/RN completam o grupo.

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