Não foi exatamente como há 54 anos, quando a seleção brasileira
conquistou sua primeira Copa do Mundo e encantou o planeta ao vencer os donos
da casa por 5 a 2. Nesta quarta-feira, no entanto, o Brasil voltou a Estocolmo
para se despedir do palco onde, em 1958, Pelé & cia. deram o pontapé
inicial para a dinastia mais vitoriosa da história do futebol mundial. Cinco
dias após perder o ouro olímpico dos Jogos de Londres, o time de Mano voltou a
repetir erros, não convenceu, mas bateu a Suécia por 3 a 0, no Rasunda, e
conseguiu, enfim, respirar um pouco mais aliviado após uma semana tensa.
A vitória pode significar alívio para a comissão técnica. Uma derrota
colocaria ainda mais lenha na fogueira de especulações sobre a permanência ou
não de Mano Menezes, apesar das recentes garantias do presidente da CBF, José
Maria Marin, e do diretor de Seleções, Andrés Sanches.
A partida teve um tom de recomeço. A Seleção deu seus primeiros passos
de olho no novo projeto: a Copa das Confederações, no ano que vem. Os próximos
serão dados em setembro, quando o Brasil enfrenta a África do Sul, no dia 7, em
São Paulo, e a China, três dias depois, no Recife.
O estádio Rasunda continuará aberto até o dia 4 de novembro, data em que
um novo duelo entre AIK e Malmö, pela última rodada do Campeonato Sueco,
marcará a despedida definitiva. Depois, será demolido e dará lugar a um
conjunto de prédios, lojas e escritórios.
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